quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pablo Neruda









Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objectos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A olharem-se...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.


Pablo Neruda

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